Marilyn Monroe e o Acobertamento Ufológico


Legendas e tradução dos documentos: Tunguska

Há algum tempo há rumores dentro da comunidade ufológica de que Marilyn Monroe teria tido acesso a informações secretas sobre quedas de ufos e que teria sido assassinada por ameaçar levar a público tudo o que lhe fora revelado por John Kennedy.
Os rumores voltaram com força total devido ao grande sucesso do documentário de Steve Greer Unacknowledged lançado este ano e que compartilhamos legendado neste blog em primeira mão, apenas 7 dias após a estréia mundial.
As informações que Marilyn recebeu de Kennedy teria repassado a famosa colunista social Dorothy Kilgallen e também teria registrado em seu diário.
Memorando da CIA traduzido:

O Memorando da CIA sobre Marilyn Monroe

Este é um documento da CIA que apareceu no início da década de 1990 e foi (involuntariamente) autenticado pela própria CIA, na medida em que, quando o Dr. Donald R. Burleson, autor de ”OVNIs e o Assassinato de Marilyn Monroe”, apresentou um recurso à recusa da CIA em divulgar as transcrições das escutas do governo nos telefones de Marilyn Monroe. O recurso, que foi baseado em grande parte no documento de 3 de agosto de 1962, foi aceito. Entretanto, não foram divulgadas transcrições, mas o processo de aceitação do recurso demonstrou que o documento é de origem autêntica da CIA. A CIA poderia ter negado a autenticidade do documento e, portanto, ter desistido do recurso, mas não o fez. É contrário à política da Agência aceitar qualquer pedido ou recurso pela Lei de Liberdade de Informação com base em documentos que a CIA não reconhece como autênticos. Assim, tacitamente, eles reconheceram que o documento é genuíno.
Não só a aceitação do recurso pela Lei de Liberdade de Informação mostra que o “Memorando Marilyn” é de origem autêntica da CIA, mas, também, prova que as transcrições de escutas nos telefones de Marilyn existem. Quando um recurso é aceito e o requerente é informado de que o assunto foi para o Painel de Liberação da Agência da CIA, isso significa que um debate está em andamento para liberar documentos existentes, documentos em posse da Agência. É uma tolice para a CIA debater consigo mesma sobre liberar documentos inexistentes! As transcrições de escutas telefônicas inegavelmente existem e, dado o que se conhece sobre a morte de Marilyn, elas devem ser extraordinariamente reveladoras.
O documento da CIA de 3 de agosto de 1962, escrito apenas um dia antes da morte de Marilyn Monroe, revela que alguns altos funcionários do governo estavam em um estado de extrema ansiedade sobre o fato de que os irmãos Kennedy (Jack e Bobby) haviam divulgado informações confidenciais a Marilyn, e que ela estava escrevendo muito disso em seu pequeno e vermelho “diário de segredos”. De especial interesse é a menção ao documento da CIA sobre o fato de que um dos segredos que todos temiam que Marilyn pudesse ter escrito tinha a ver com “a visita do presidente a uma base aérea secreta com o objetivo de inspecionar coisas do espaço sideral”. A inferência óbvia é que JFK havia contado a Marilyn sobre a queda de um OVNI em Roswell, em 1947, e sobre a recuperação de destroços e corpos estranhos. (John Kennedy era conhecido por ter dificuldades em separar sua vida pessoal da sua carreira política. Isso o colocou em apuros mais de uma vez. Marilyn não foi o primeiro exemplo, nem o último.)
Quando os Kennedy começaram a se distanciar de Marilyn, ela ficou brava e (mencionando isso ao telefone, infelizmente) começou a planejar uma coletiva de imprensa para “contar tudo”. De acordo com a hipótese estabelecida no livro do Dr. Burleson, o procurador-geral Robert Kennedy ficou tão temeroso que “contar tudo” significava dizer o grande segredo – a recuperação e o acobertamento do governo de destroços e corpos de um OVNI caído – que ele simplesmente não podia se dar ao luxo de deixá-la viver tempo suficiente para realizar uma coletiva de imprensa, como ela estava ameaçando fazer. O livro do Dr. Burleson explora a possibilidade de que, se Marilyn realmente tivesse contado ao mundo o “segredo dos segredos”, o presidente teria sido indiciado por revelar informações altamente confidenciais a um beneficiário não autorizado, uma ofensa passível de ser interpretada como traição. Os Kennedy não podiam arriscar o potencial desastre político, e Marilyn tornou-se vítima de seus temores.

Para uma referência mais fácil, aqui está uma transcrição do texto do documento da CIA:

Escuta da conversa telefônica entre a repórter Dorothy Kilgallen e seu amigo íntimo, Howard Rothberg (A); sobre a escuta da conversa telefônica entre Marilyn Monroe e o procurador-geral Robert Kennedy (B).

Avaliação do Conteúdo: [Trecho editado de A]

1. Rothberg discutiu o aparente retorno do assunto com Kilgallen e a ruptura com os Kennedy. Rothberg disse a Kilgallen que ela estava participando de festas em Hollywood dadas pelo “círculo íntimo” da elite de Hollywood e estava se tornando a conversa da cidade de novo. Rothberg indicou em muitas palavras que ela tinha segredos a contar, segredos que, sem dúvida, soube por meio do seu envolvimento com o presidente e o procurador-geral. Um desses “segredos” menciona a visita do presidente a uma base aérea secreta com o objetivo de inspecionar coisas do espaço sideral. Kilgallen respondeu que sabia qual poderia ser a razão da visita. Em meados dos anos 50, Kilgallen soube, por meio de um funcionário do governo britânico, do esforço secreto dos governos dos EUA e do Reino Unido para identificar as origens da espaçonave que caíra e dos corpos. Kilgallen acreditava que o relato poderia ter vindo da história do Novo México no final dos anos 40. Kilgallen disse que, se a história fosse verdadeira, isso causaria terrível constrangimento para Jack e seus planos de fazer a NASA colocar homens na Lua.

2. Sujeito repetidamente ligou para o procurador-geral e queixou-se sobre a forma como ela estava sendo ignorada pelo presidente e seu irmão.

3. Sujeito ameaçou realizar uma coletiva de imprensa e que contaria tudo.

4. Sujeito fez referência a “bases” em Cuba e conhecia o plano do presidente para matar Castro.

5. Sujeito fez referência a seu “diário de segredos” e o que os jornais fariam com tais revelações.

[Um bloco de texto recuado está redigido perto da parte inferior da página, e o documento está assinado JAMES ANGLETON, que na época era o Chefe de Contra-Inteligência da CIA.]

A ligação com OVNIs torna-se ainda mais convincente com a descoberta, descrita no livro de Burleson ”OVNIs e o Assassinato de Marilyn Monroe”, de uma marca à esquerda do selo “TOP SECRET” (ULTRASSECRETO) perto do topo do documento; a impressão, quando Burleson a realçou com técnicas de imagem computadorizada, acabou por conter o nome do general de brigada George Shulgen, que anteriormente era o principal coordenador da investigação de OVNIs da Força Aérea dos EUA. (A marca também se refere ao Memorando da Coleção de Inteligência do General Schulgen, um documento que já existia). Essa impressão ou “sangramento”, no entanto, ocorrer em um documento da CIA sobre Marilyn Monroe, revela uma ligação clara entre seu assassinato e a questão do segredo dos OVNIs, como alguém, em algum lugar e em algum momento, evidentemente, achou lógico arquivar os documentos juntos. Quando todas as evidências são consideradas, o caso torna-se muito forte de que pessoas do governo assassinaram Marilyn por causa do que ela sabia sobre o acobertamento dos OVNIs.

João Marcelo Marques Rios

João Marcelo Marques Rios, autônomo, é natural de São João Del Rei e sempre se interessou pelos mistérios de nosso planeta, em especial a ufologia. Era especialmente fascinado pelas reportagens sobre o tema veiculadas pelo fantástico nos anos 80 e a fim de obter uma delas começou a colecionar vídeos de ufologia em 1991 e hoje tem um acervo de mais de 1000 itens, contendo reportagens de TV históricas, documentários e palestras. Em 1996 participou da investigação do Caso Varginha, colaborando inclusive com localização de testemunhas. Hoje possui canais no YouTube e Dailymotion aonde compartilha seu acervo, legenda vídeos inéditos no Brasil e participa de eventos de ufologia e viagens de pesquisa.

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