Da série: Fala Leitor

*Humanoide verde se esconde entre garrafas

Uma amiga pessoal, resolveu se abrir comigo e contar uma experiência incrível que teve quando criança, porém, por motivos óbvios, ela preferiu não se identificar e eu respeitei sua decisão. Compartilho com vocês, mais um interessante relato, daqueles que as pessoas têm medo, receio e/ou vergonha de contar:

PS: A imagem da “ATA”, o humanoide do Atacama, é só para ilustrar, pois ele possui um tamanho aproximado ao do serzinho que ela viu.

“Aconteceu no ano de 1979, em Uberaba-MG, era uma tarde, quase noitinha, umas 18:00hs, quando eu e meu irmão gêmeo (tínhamos uns 9 ou 10 anos ) , estávamos brincando no quintal..quando algo caiu do céu bem no meio do quintal (e não era a bola). Algo caiu e correu para dentro da casa dos fundos, eu gritei meu irmão, perguntei se ele tinha visto e ele disse que não, mas fomos entrando na casa bem devagar para descobrir o que poderia estar escondido lá. Atravessamos os cômodos da casa, cozinha, sala, banheiro e nada, então era provável que seja lá o que fosse, estava no quarto, o último cômodo restante.

O medo tomou conta de mim e do meu irmão. Resolvemos ir chamar nossa mãe e saímos correndo sem chegar no quarto. Nossa mãe não acreditou em nós e colocou meu irmão no banho, eu fiquei por ali, na porta da cozinha e vi algo que parecia um vulto correndo para dentro da lavanderia. Fiquei vigiando e fui me aproximando … e foi então que eu vi uma carinha achatada de um ser verde, no meio das garrafas de refrigerante vazias (não tenho certeza se tinha algum rabo). O ser verde tinha dentes e parecia sorrir para mim. Escutei ele falando dentro da minha cabeça. Creio que uma espécie de telepatia. Eu não sei descrever exatamente o que senti, mas sei que não foi ruim e de vez em quando a sensação voltava.

Uma vez parecia que eu tinha literalmente apagado em cima da cama, mas quando acordei me lembro de ter dito à minha mãe que o ser tinha vindo falar comigo. Era como se eu tivesse um amigo que morasse no quintal, ele ficava escondido por entre os galhos das árvores. Uma vez ele estava atrás do carro, era época de natal. Eu lembro que ele parecia estar acenando para mim, ele era pequenino atrás da roda do carro e na hora que eu fui mostrar ele para o meu pai, ele sumiu. Parece que ele aparecia somente  para mim. Havia uma trepadeira grande sobre o elemento vazado no final do corredor e eu sabia que ele ficava por ali. Um dia porém eu sabia que ele iria embora e eu fui lá me despedir dele. Acho que eu vi ele como se fosse uma sombra escura subindo e sumindo no alto da árvore e eu disse para ele não ir, mas ele foi e me disse que iria voltar um dia. É..é essa a história .”

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