Astrobiólogos criaram método para avaliar chances de vida em exoplanetas

Equipe de cientistas criou dois índices no exame de novos mundos


Um grupo internacional de pesquisadores divulgou nesta segunda-feira (21) o primeiro método de análise de exoplanetas para dizer se eles podem ou não abrigar vida. Detalhes do estudo serão conhecidos na edição de dezembro da revista científica Astrobiology…

Com cientistas da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), do Centro Espacial alemão e do projeto Search for Extraterrestrial Intelligence [Busca por Inteligência Extraterrestre, SETI], o artigo defende que a procura deve se basear em duas questões: se as condições encontradas na Terra podem existir em outros planetas e se o ambiente nesses mundos pode abrigar formas de vida diferentes das terrestres.


Para isso, eles criaram dois índices, que avaliam as condições de um exoplaneta para abrigar vida extraterrestre. O primeiro deles se chama Índice de Similaridade Terrestre [Earth Similarity Index, ESI] e classifica mundos parecidos com o nosso. Já o outro é o Índice de Habitabilidade Planetária [Planetary Habitability Index, PHI], que avalia parâmetros químicos e físicos que poderiam dar origem a formas “menos” terrestres de vida em exoplanetas.

Atualmente, o número de orbes extrassolaress conhecidos está em cerca de 700. A missão espacial Kepler, da NASA, encontrou 1,2 mil candidatos a exoplanetas em 2011 por meio de interferências na luz que vem de estrelas. Estes possíveis mundos fora do Sistema Solar ainda deverão ser confirmados.

Como os números revelados não param de crescer, o interesse dos astrônomos começa a se voltar mais para aqueles que possam reunir condições parecidas com as da Terra: presença de atmosfera, água líquida na superfície e uma temperatura amena. Normalmente, mundos fora do Sistema Solar com essas condições encontram-se a distâncias convenientes em relação às estrelas que orbitam. Essa distância ideal é conhecida como região de “goldilocks”.

Mas os cientistas não querem se limitar a pesquisar apenas locais que tenham ambientes parecidos com o da Terra. Eles consideram que esta atitude seria uma “limitação” das possibilidades de estudos sobre exoplanetas e vida fora da Terra. Eles citam o exemplo de Titã, a maior das luas de Saturno, que possui lagos com hidrocarbonetos que poderiam abrigar formas diferentes de vida. Eles também não descartam as chances de vida em exoplanetas sem estrelas ao seu redor. 

Fonte: Portal UFO (Paulo Poian)

Weslem

Weslem Andrade é formado em Artes plásticas pela Universidade Federal de Uberlândia. Virou pesquisador de Ufologia em 2001, após ter o que julga ser o seu principal avistamento ufológico. Tal experiência e engajamento em pesquisas, culminou com a criação do blog ETs & ETc..., em agosto de 2010.

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