A. J. Gevaerd responde PSEUDO-ARTIGO de Marcelo Gleiser

Veja primeiramente o Pseudo-artigo:

Que mensagem é essa dos círculos cortados em plantações, que precisa ser escrita sempre à noite e sem nenhuma testemunha?

Após meu texto da semana passada ter abordado o vídeo com a autopsia de um alienígena, achei pertinente continuar o tema, investigando agora outro sinal de que “eles” nos visitam: os misteriosos agroglifos. Desde o final dos anos 70, eles se espalham pelo mundo. Antes, um esclarecimento: agroglifos são padrões simétricos do tamanho de campos de futebol que são cortados em plantações de trigo (em inglês, são “crop circles”, algo como “círculos em plantações”.)Talvez o leitor se lembre do filme “Sinais”, de 2002, dirigido por M. Night Shyamalan e estrelando Mel Gibson como um reverendo cujos campos recebem essas mensagens.Nesse filme, os padrões são um código para direcionar naves de ETs em sua invasão. O longa faturou cerca de US$ 410 milhões. Se você buscar por “agroglifos” na internet, encontrará dezenas de belíssimas imagens, retratos dos vários tipos de padrões cortados em plantações trigo, principalmente no Reino Unido (pobres fazendeiros!)Alguns parecem mandalas, outros têm aparência mais abstrata. Recentemente, surgiu um perto de um radiotelescópio, com o rosto de um ET e um disco perto -um CD gigante com uma mensagem para nós (veja o link:http://www.youtube.com/watch?v=-4CYcp5wObs).Vários documentários se dedicam ao assunto. Um bem sensacionalista, dirigido por William Gazecki (“Agroglifos: Busca Pela Verdade”), entrevistou “autoridades” que confessaram não entender o mistério, atribuindo-o à ETs ou fenômenos paranormais. Outro, mais sóbrio, apresentado pela NatGeo na série “É Real?”, mostrou como é relativamente fácil fazer os agroglifos.A revista “Scientific American” publicou, em 2002, as confissões de um criador de agroglifos, o autor Matt Ridley. Em suas palavras: “Trate autoridades com ceticismo e verifique se não têm algum interesse na história “”muitos cerealogistas ganharam dinheiro escrevendo livros e guiando turistas boquiabertos por fazendas com agroglifos. Quanto à identidade dos criadores, incluindo os recentes com formas fractais, acredito mais provável que sejam estudantes do que ETs.”Formas geométricas fractais estavam em voga nos anos 90, quando esses padrões começaram a aparecer nos campos.Teria sido genial se esses agroglifos tivessem aparecido bem antes de Benoit Mandelbrot ter inventado os fractais. Mas esse tipo de prova de inteligência ET nunca ocorre.Aliás, agroglifos só começaram a aparecer em 1978, quando dois ingleses, Doug Bower e Dave Chorley, confessaram ter criado esses padrões para assustar as pessoas.Mesmo assim, há quem continue acreditando na origem misteriosa dos agroglifos. Se seu objetivo é trazer uma mensagem, por que não o fazem em frente a testemunhas? A coisa ocorre sempre à noite, em segredo. E que mensagem é essa que precisa de grandes áreas em plantações, escrita continuamente por mais de 30 anos? Ou ela é muito complexa ou nós somos primitivos demais para entendê-la.Talvez alguém esteja se divertindo às custas da necessidade de se acreditar no que não existe. Pergunto: o que existe, com sua beleza e grandiosidade, não é suficiente? MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor do livro “Criação Imperfeita”


Agora leiam a resposta do editor da Revista UFO, A. J. Gevaerd, quem realmente entende sobre o assunto.

É impressionante a facilidade com que o doutor Marcelo Gleiser se lança na aventura de escrever – e emitir opiniões – sobre temas que não conhece e fora de suas áreas de especialidade, a astronomia e astrofísica. E extremamente decepcionante quando o faz, demonstrando não ter nem as mais básicas referências sobre os assuntos sobre os quais decide tratar, a exemplo da Ufologia, como ele fez em dois recentes artigos na Folha de S. Paulo, sendo o último no dia 19 de junho, “Agroglifos: mensagem ou fraude”. Em primeiro lugar, o que o doutor Marcelo Gleiser precisa saber é que, após mais de seis décadas de pesquisas do Fenômeno UFO, o assunto já não admite mais a manifestação de meras “opiniões” – e muito menos as desinformadas, como as suas. Não, senhor, a Ufologia não é matéria de opinião, mas de informação, algo que o respeitável cientista demonstra não ter – o que é, no mínimo, um assombro, visto o cargo que ocupa e a responsabilidade que deveria demonstrar para com seus leitores.Sobre os agroglifos, por exemplo, o doutor Marcelo Gleiser aparenta quase nada saber, mas ainda assim faz julgamento da questão, com a presunção de querer contestar um fenômeno sobre o qual se debruçam cientistas, governos e militares a décadas, sem respostas. Ele erra nos dados mais primários que expõe e contesta sobre o assunto, a exemplo do tamanho desses fenômenos. O doutor Marcelo Gleiser deveria saber, pelo menos, que muitos dos agroglifos chegam a ter 600 e até 800 m de comprimento de ponta a ponta, ou seja, são muito maiores do que um campo de futebol. E alguns podem chegar a mais de mil objetos desenhados nos campos, organizados na figura de uma maneira geométrica perfeita. Por favor, não menospreze isso.E explicar sua natureza, como fez o doutor Marcelo Gleiser, citando alguns documentários pobres e referências simplistas a fazendeiros, é debochar da inteligência do leitor. É evidente que existe muito lixo na literatura a respeito dos agroglifos, como em todas as áreas do conhecimento humano, mas há um volume absolutamente significativo e valioso de documentação a respeito de sua manifestação, partindo principalmente de cientistas, seus colegas, igualmente perplexos diante do enigma – até mais do que os ufólogos, que são os estudiosos mais interessados em entender o enigma, mas não os únicos.Para se ter idéia da desinformação do doutor Marcelo Gleiser quanto à questão, ele ingenuamente cita os velhinhos Doug Bower e Dave Chorley como autores da figuras nos campos ingleses, afirmando que elas passaram a surgir quando eles admitiram isso, em 1978. Ora, o cientista não sabe ou não se informou sobre o fato de que Bower e Chorley fizeram alguns círculos toscos e enjambrados, totalmente diferentes daqueles que surgiam nas mesmas noites em que operavam, espantosa e simultaneamente em dezenas de outras localidades do Reino Unido. A história de Bower e Chorley é uma piada desde exatamente 1978, quando fizeram a infundada alegação de serem autores de todos os agroglifos – o que se sabe ser absolutamente impossível há duas décadas, pelo menos. E de lá para cá, quando o fenômeno realmente esquentou, parece que nada mais o senhor doutor Marcelo Gleiser pesquisou sobre o assunto...


Nota da Redação UFO: Confira o artigo completo de Gevaerd e os dois textos de Marcelo Gleiser publicados no jornal Folha de São Paulo, clicando aqui ou acessando o blog pessoal do editor.

Weslem

Weslem Andrade é formado em Artes plásticas pela Universidade Federal de Uberlândia. Virou pesquisador de Ufologia em 2001, após ter o que julga ser o seu principal avistamento ufológico. Tal experiência e engajamento em pesquisas, culminou com a criação do blog ETs & ETc..., em agosto de 2010.

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